sábado, 26 de janeiro de 2013


O tempo...

Na cura milagrosa de uma dor quase incurável sempre nos recomendam a mesma dose e remédio: “O TEMPO”.
Por mais que todas as nossas probabilidades de ser feliz são arrebatadas contra a parede e em um piscar de olhos podemos ver elas multiplicadas em mil pedaços pelo chão, temos sempre a chance de um novo recomeço, porque é disso que a vida é feita de fins e começos, nada nessa vida mundana dura para sempre e evitar a dor é quase a mesma coisa que evitar a morte, pois não temos controles sobre ambas.
De vez enquanto nos perdemos em sorrisos, logo a gente que nunca necessitou de presença, que sempre quis ausência e noites insaciáveis de loucura e insanidade, nos vimos presos a algo invisível que necessita ser alimentado de minuto em minuto nem que seja apenas por gestos pequenos declarados em sms quase que subitamente escritos às presas para  que a rotina do dia-a-dia não seja quebrada para que o equilíbrio continue a prevalecer  em algo já acostumado a ser passageiro, insignificante e as vezes visto como “PERCA DE TEMPO”.
Tá ai, a vida te escancara um sorriso largo e cheio de dentes e como adolescente você mergulha, na esperança que em um olhar você já possa ser compreendido por um estranho que até no dia de ontem não passava de um rosto bonito veiculado a sua conta de facebook.
E tempo custa pra passar, um frio na barriga e uma felicidade nos atingem de maneira incontrolável toda vez que aquele sorriso vem nos tocar...
O tempo as vezes pode estar a nosso favor, e as vezes ele apenas nos serve como um empurrãozinho para deixarmos o passado de lado e começarmos vida nova o mais importante é não ter medo de ser presença, de ser falta, de ser tanta coisa pra uma única pessoa, por mais noites insanas que ajam nesse mundo é que as vezes um carinho cai bem.